segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Indivisível


Estilhaços de uma queda para a qual adormeci
Na pedra gelada de uma vida que vi,
Cantos harmónicos ao olho inocente
São olhares cansados, um sorriso que mente.
Opacas noites em branco ao relento
Lampejos, anseios de uma brisa, de um vento
Suspiros caminham, fracos, ao luar
E mais uma vez me fazes suar.
Sufocas o fôlego que sopra em mim
Rasgas o tempo que perde o seu fim
Prendes o corpo, escondes o que vejo
Roubas a vida, o meu breve desejo.
Finalmente,
Como gota de chuva na relva repouso
Ladeado de imagens, revoltas em vão
Gelo que consome o ardor do meu peito,
Não vejo ninguém,
Sozinho me deito.

1 comentário:

amantedasleituras disse...

Sandro continua migo, continua ou casa com ela de uma vez, hihihi.

jinhos